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Terapia indicada em crianças
05-11-2007
O Primeiro de Janeiro
  A terapêutica insulínica com bomba infusora é ainda uma novidade em Portugal, mas estudos internacionais garantem que tem eficácia significativamente superior à das injecções diárias, com menor incómodo para o doente. É também indicada em crianças e jovens.

   A Sociedade Portuguesa de Endocrinologia e Diabetologia Pediátrica realiza no próximo dia oito, na cidade do Porto, a sua reunião anual, no âmbito da qual promove o primeiro curso teórico-prático sobre terapêutica com bombas de insulina em crianças a adolescentes com diabetes de tipo 1. Trata-se de um método inovador para o tratamento da doença crónica mais comum nas crianças dos países desenvolvidos, e que, como O PRIMEIRO DE JANEIRO noticiou em tempo oportuno, acaba de ser introduzido no mercado nacional, com assinaláveis vantagens sobre as tradicionais injecções diárias, que diminuem a qualidade de vida dos doentes diabéticos, impedindo-os de desenvolver com naturalidade uma série de actividades do seu quotidiano.

   De acordo com a presidente da SPEDM, Ana Fagulha, "a terapêutica insulínica com bombas infusoras nas crianças e nos adolescentes com diabetes de tipo 1 é um método terapêutico que tem inúmeras vantagens", entre as quais avultam o menor risco de situações de hipoglicemia, a maior flexibilidade no estilo de vida e a menor variabilidade dos valores da glicemia. A responsável refere que, porque a diabetes está amplamente disseminada entre as crianças e os jovens do mundo desenvolvido, urge tomar medidas que permitam apostar numa melhor qualidade de vida dos que dela padecem, nomeadamente entre os mais novos. Por isso, na manhã do próximo dia 8, antes do arranque dos trabalhos do encontro anual da SPEDM, o Hotel Porto Palácio, na Invicta, acolhe o primeiro curso teórico-prático sobre a inovadora terapia.

   Ana Fagulha explica que a formação tem como objectivos "divulgar a tecnologia da insulinoterapia intensiva com bombas infusoras em crianças e adolescentes", insistindo "nas suas múltiplas componentes teóricas e práticas, para que, a nível nacional, as equipas que prestam tratamento aos doentes diabéticos sintam uma maior segurança na utilização do novo método", bem como promover a troca de experiências entre os centros que já recorrem àquela modalidade terapêutica no nosso país, sensibilizando para o facto de ser um método indicada para crianças muito pequenas (mesmo bebés e recém-nascidos), adolescentes que sofram de perturbações alimentares, jovens com níveis de glicemia mais elevados, meninos com fobia a agulhas, adolescentes grávidas, indivíduos com tendência para a cetose e atletas de competição.


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