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Megaoperação internacional contra a pornografia infantil
09-03-2012
TVI24
  A Polícia Judiciária (PJ) confirmou à Lusa que a detenção de quatro homens na quarta-feira decorreu no âmbito uma operação lançada esta semana em vários países, incluindo Portugal, para desmantelar uma rede de pedofilia na Internet.

A mesma informação já tinha sido avançada pela tvi24 na quarta-feira.

Entretanto fonte policial disse à Lusa que os quatro detidos, foram presentes ao juiz de instrução e ficaram obrigados a apresentações periódicas às autoridades. Um dos detidos é britânico e reside no Algarve, disse a mesma fonte.

Na quarta-feira, a PJ tinha anunciado a detenção de quatro homens que se dedicavam à pornografia de menores na Internet, no âmbito de uma operação de repressão a este tipo de criminalidade realizada na terça-feira em vários locais do país.

O Ministério Público de Florença, Itália, e o organismo de coordenação judicial da União Europeia, o Eurojust, lançaram uma vasta operação contra uma rede de pedofilia na Internet em 28 países, incluindo Portugal, França, Bélgica e os Estados Unidos, avançou hoje a imprensa italiana.

No âmbito da operação, foram detidas dez pessoas em Portugal, Itália, França e nos Estados Unidos e foram interrogadas 112 pessoas.

De acordo com os investigadores, este grupo explorava sexualmente crianças e difundia as respetivas imagens através das redes sociais.

Durante a investigação, que se estendeu por cerca de um ano, foram recolhidos dados informáticos de servidores com base nos Estados Unidos, permitindo identificar várias comunidades de pedófilos que recrutavam novos elementos na Internet, onde também recolhiam material pedófilo.

Entre os documentos recolhidos figuravam vídeos e fotografias com crianças com menos de 11 anos e até recém-nascidos.

No total, esta rede reunia cerca de 700 membros em todo o mundo, incluindo países como Arábia Saudita, México, Chile, Argentina, Qatar e Israel. O servidor principal da rede estava em Dallas, Texas.

Os elementos que queriam aderir ao grupo inscreviam-se, fornecendo dados pessoais como o correio eletrónico, e assinavam um documento em que aceitavam, de forma consciente, integrar uma rede dedicada à pedofilia.

Os investigadores acederam aos endereços IP dos computadores a partir dos quais foram publicados os documentos pedófilos e conseguiram, assim, identificar os seus proprietários. Além dos 700 elementos da rede, milhares de pessoas viram as fotos e os vídeos on-line.


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